há 30 anos
se ia ana c.
dia 29
aos 31
eu não sei fazer conta
mas seu nome
ressoa de longe
sempre que minto
sobre mim
essa soma abrupta
que revolve a terra pura
denuncia seu corpo
branco açúcar
blue jeans
e essa mulher
que não houve
não coube em si,
não lamenta
seu vulto ancorado no espaço
exterminado anjo louro
a janela aberta
a teus pés
eu pulo daqui
Nenhum comentário:
Postar um comentário